Festival de Filosofia de Abrantes - 2021

 


INTERVENÇÕES

Dia 18 // 14:30 // Cerimónia de abertura

Dia 18 // 15:00 // Conferência com jovens filósofos

Dia 18 // 21:30 // Literatura, artes e transformação do mundo

Dia 19 // 17:30 // Arte, educação e compromisso comunitário

Dia 19 // 21:30 // Cuidar, expor e emocionar: a arte e os museus

Dia 20 // 10:00 // Filosofia e arte da paisagem e do jardim

Dia 20 // 15:30 // Arte, urbanismo e transformação social

Dia 20 // 18:00 // Arte, cultura, território e comunicação


A CIDADE E A ARTE


Cidades e mundo enfrentam os mesmos problemas e todos somos parte na sua resolução: ambiente e sustentabilidade, desemprego, mobilidade, habitação, migrações, confronto de culturas… porque no essencial todos somos urbanos e estamos todos ligados, local e global, indivíduo e humanidade.

A arte foi vista durante séculos como mero elemento decorativo, de homenagem ou reportório museológico a céu aberto, na sua relação com a arquitetura, o urbanismo e o paisagismo, disciplinas centrais na reforma da cidade. A arte pública contemporânea exprime os anseios dos movimentos sociais e suas relações de forças, posiciona-se como contrapoder, é participativa e crítica e elemento de atratividade. Por isso deve ser relevante nas políticas ou projetos de cidade.


Cidade é forma e significado. É rede de redes: de estruturas, pessoas, interações, interdependências, experiências, contextos, sensações, sentidos. É o infinitamente complexo espaço do quotidiano e do imaginário, catalisador de cultura e resultado da história. É lugar do indivíduo e da pluralidade, espaço de liberdade e reflexo da ordem social e de valores.

A aceleração da mudança pode transformar as cidades em megalópolis ou em desertos, gerando crises identitárias. A cidade pode ser lugar de especulação desenfreada, mercantilização, gentrificação, consumismo fútil, depressão e abandono, desvalorização da dimensão social do urbano e dos espaços da esfera pública, sem condições para a genuína criação individual e as interações não mercantilistas.

 
Arte e urbanismo devem ser os elementos críticos e criativos geradores dessas interações e recriação de vínculos. Intervenções artísticas e urbanísticas serão parte de projetos e processos de reestruturação e desenvolvimento, identificando linhas de força e mobilizando intervenções transformadoras.

Nas suas contradições a arte é sempre crítica e sistema, criação e destruição, valor e mercadoria, exclusividade e massificação, utopia e alienação. As fragilidades da arte são também a sua força, ajudando-nos a compreender as nossas contradições e a facilidade com que tudo o que é inovador é rapidamente ultrapassado.

Ao produzir a representação estética da cidade, o artista proporciona-lhe, no confronto com a realidade, a reflexão sobre o seu éthos, isto é, um sistema de valores, ideias e crenças. Ou seja, um sentido crítico que corporiza o valor social da arte.
O maior valor da arte é a luta pela liberdade. Aos artistas cabe continuarem a criar, gerando as suas criações na tensão dialética entre a sua realidade e o contexto social.



PROGRAMA


Quinta-feira - Dia Mundial da Filosofia
18 novembro 2021 - Edifício Pirâmide

14h30m

Cerimónia de abertura
Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Manuel Jorge Valamatos

Comunicação inaugural
A arte, as coleções e as cidades
David Santos


15h00m
Conferência com jovens filósofos
Moderação: Patrícia Seixas

17h30m
Arte, política e sociedade

António Cerveira Pinto, Nelson Carvalho, Pedro Neves
Moderação: Cláudia Nascimento


21h30m
Literatura, artes e transformação do mundo
Dulce Maria Cardoso, Cláudia Lucas Chéu, Rui Horta, Manuel João Vieira, Miguel Serras Pereira
Moderação: Francisco Lopes


 
Sexta-feira
19 novembro 2021 - Edifício Pirâmide


17h30m
Arte, educação e compromisso comunitário
Paulo Pires do Vale, Marta Martins, Emília Ferreira
Moderação: José António Almeida


21h30m
Cuidar, expor e emocionar: a arte e os museus
Luiz Oosterbeek, Luís Raposo, João Silvério
Moderação: Ana Carvalho


 
Sábado
20 novembro 2021 - Edifício Pirâmide


10h00m
Filosofia e arte da paisagem e do jardim
Adriana Veríssimo Serrão, Mário Fortes

Comunicação livre
A ideia de cultura e de arte como expulsão e hospitalidade
José Eduardo Franco
Moderação: José Manuel Heleno


15h30m
Arte, urbanismo e transformação social
Carlos Dias Coelho, Álvaro Domingues, Fernando António Batista Pereira, Sofia Marques de Aguiar
Moderação: Jorge Costa


18h00m
Arte, cultura, território e comunicação
Carlos Coelho, José Maçãs de Carvalho, Sofia Nunes, João Dias, Marta Aguiar
Moderação: José Carlos Vasconcelos


21h30m - Na Biblioteca Municipal António Botto
Caminhos Literários
Para atravessar contigo o deserto do mundo
Espetáculo de poesia com Pedro Lamares e Lúcia Moniz


 
Em paralelo
16 a 20 de novembro de 2021

Feira do livro de filosofia
Biblioteca Municipal António Botto e Edifício Pirâmide


Filosofia com crianças
Com Joana Rita Sousa
Biblioteca Municipal António Botto, com as escolas do concelho



ORADORES



Adriana Veríssimo Serrão


Adriana Veríssimo Serrão

Filosofia e arte da paisagem e do jardim

 
É professora no Departamento de Filosofia da Universidade de Lisboa, onde realizou o mestrado sobre a Estética de Kant (1985) e o doutoramento sobre a Antropologia de Ludwig Feuerbach (1996).


Tem como principais linhas de investigação: Estética e Estéticas da Natureza, Antropologia Filosófica, Filosofia da Sensibilidade, Filosofia da Natureza e da Paisagem, Kant, Feuerbach, Filosofia Contemporânea.

É autora de A humanidade da razão. Ludwig Feuerbach e o projecto de uma antropologia integral (Gulbenkian, 1999); com Manuela Ribeiro Sanches: A invenção do "Homem". Raça, Cultura e História na Alemanha do séc. XVIII (Centro de Filosofia da UL, 2002); Ludwig Feuerbach. Filosofia da Sensibilidade. Escritos (1839-1846) (Centro de Filosofia da UL); Filosofia da Paisagem. Estudos (Centro de Filosofia da UL, 2013), além de múltiplos estudos em revistas nacionais e estrangeiras.

 
Coordenadora de Filosofia da Paisagem. Uma Antologia (Centro de Filosofia da UL, 2010, 2013), Filosofia e Arquitectura da Paisagem. Intervenções (Centro de Filosofia da UL, 2013) e Filosofia e Arquitectura da Paisagem. Um Manual (Centro de Filosofia da UL, 2012).

É Presidente do Conselho Científico da Sociedade Feuerbach (Berlim), diretora e editora da revista Philosophica e orientadora do doutoramento em Antropologia Filosófica da Universidade de Parma. Foi Prémio da JNICT/União Latina pela tradução de L. Feuerbach, A Essência do Cristianismo (FCG, 1994, 2001).



Álvaro Domingues


Álvaro Domingues

Arte, urbanismo e transformação social

 
Álvaro Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo, doutorado em Geografia Humana pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Desde 1999 é docente do mestrado integrado e do curso de doutoramento. É também membro do Conselho Científico.


É cronista no jornal Público e autor de livros como Políticas urbanas (2004), A cultura em ação (2005), Cidade e democracia (2006), A rua da estrada (2009), Vida no campo (2012) e Volta a Portugal (2017).

 
Como investigador do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da FAUP, tem desenvolvido atividade regular de investigação e publicação no âmbito de projetos com a Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação Ciência e Tecnologia, a CCDR-N, CCDR-C, a Xunta da Galiza, a Escola Técnica Superior de Arquitectura da Coruña, a Erasmus Iniversity of Rotterdam-EURICUR, o Club Ville Aménagement – Paris, o CCCB, Barcelona, com a Universidade Técnica de Barcelona-Arquitetura, a Universidade de Granada – Planeamento e Urbanismo, a Universidade Federal de S. Paulo e do Rio de Janeiro - Brasil, as Universidades do Minho e Coimbra, os municípios de Guimarães e Porto, a Ordem dos Arquitetos, a Fundação de Serralves e a Fundação da Juventude, entre outros. No CEAU-FAUP a sua atividade centra-se na Geografia Humana, Paisagem, Urbanismo e Políticas Urbanas, quer em termos de investigação, quer em termos de assessoria externa e formação.



António Cerveira Pinto


António Cerveira Pinto

Arte, política e sociedade

 
António Cerveira Pinto (nascido em Macau em 1952) é um artista pós-conceptual, escritor e analista político em sentido amplo. Estudou (e estuda) pintura, arquitetura, filosofia e política, tendo frequentado o curso de arquitetura da antiga Escola Superior de Belas de Arte de Lisboa na década de 70 do século passado.

Publicou, desde 1973, mais de três mil textos sobre política, cultura e arte. Participou em mais de 60 emissões televisivas (RTP, SIC, TVI, Canal Q). Foi convidado para inúmeros colóquios e conferências, desde 1973. Participou, desde 1978, em mais de 40 exposições (coletivas e individuais).

É autor dos blogs: O António Maria, O lugar da arte, Art as no idea, C-Blog e Second City.


Entre as suas atividades públicas mais conhecidas destacam-se:
— Representante de Portugal na XII Bienal de Paris (1982)
— Realização do evento-exposição multidisciplinar Depois do Modernismo (1983), de que foi um dos ideólogos, co-realizador e artista participante
— O único artista português representado na inauguração do Centro de Arte Museo Reina Sofia, tendo participado na exposição “Procesos: cultura y nuevas tecnologías” (1986)
— Crítico de arte do Independente (1990-2000) e da revista K (1990-93)
— Exposição em Turnhout, no âmbito da realização da Europália: “In kader van Europalia ‘91, Portugese kunst in Turnhout de Warande”, De Warande, Turnhout, Bélgica (1991)

 
— Criação em Lisboa da escola livre Aula do Risco (1994), onde foi lançado o primeiro curso de escrita criativa do país, e desenvolvido o primeiro museu virtual de base eletrónica digital e interativo dedicado às artes portuguesas (1995), do qual resultaria o projeto de criação de uma cidade de arte e tecnologia em Montemor-o-Novo, chamada Ex-Mater (1995)
— Diretor de projeto do Pavilhão do Território da EXPO ‘98, tendo desenvolvido em particular dois projetos tecnologicamente relevantes, em colaboração com várias universidades portuguesas: - “Portugal Digital” (um arquétipo do que viria a ser o Google Maps, sete anos depois...), e “S3A”, uma história interactiva de golfinhos”
— Em 2005, com a colaboração do Arqº Pedro Sant'Ana, desenvolveu um arquétipo de sustentabilidade energética e de mobilidade para a cidade-região de Lisboa, tendo por leitmotiv a consideração de que 2005 se verificaria (como verificou) o chamado Pico do Petróleo, ou seja, aquele momento em que a curva de exploração/produção do crude atinge um "planalto" a partir do qual a disponibilidade do petróleo começará a declinar inexoravelmente. Este projeto materializou-se em Lisboa na exposição "O Grande Estuário".
— No ano seguinte, 2006, dirigiu, para o Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo (MEIAC), em Badajoz, o projeto internacional de exposição e livro META.morfosis: "17 propuestas de arquitectura destinadas a replantear (sobre el espacio concreto del MEIAC), la función del museo de arte y su entorno urbano en el siglo XXI."
— Em 2016 torna-se diretor artístico do festival de arte e tecnologia The New Art Fest - where art meets technology.


Carlos Coelho


Carlos Coelho

Arte, cultura, território e comunicação

 
Carlos Coelho é formado em Design e ao longo de 30 anos de carreira, conduziu centenas de projetos de algumas das marcas mais relevantes em Portugal. É autor de diversos estudos sobre tendências e modelos teóricos de marcas.

É ativista sobre as marcas de Portugal sendo autor do livro ”Portugal Genial’’. É coautor do livro “Brand Taboos” e colaborou na edição de diversos livros como: “Gestão sustentada”, “Portugal vale a pena”. É professor, colunista, comentador de televisão, autor e apresentador do programa de TV Imagi-Nação e colaborador de inúmeras publicações nacionais e estrangeiras. Como conferencista proferiu nos últimos cinco anos mais de 150 palestras, a convite de diversas instituições: Governos, Universidades, Associações empresariais e Empresas, em diversos Países.

 
Entre outros prémios, foi distinguido como “Personalidade de Marketing do Ano 2005” pela Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing, pela sua carreira pelo IADE Creative University em 2008 e como personalidade de marketing do ano de 2011 pelo IPAM.


É fundador e presidente da Ivity Brand Corp uma consultora internacional de criação, inovação e gestão de marcas, eleita por 13 vezes empresa do ano e onde já acumulou mais de 150 prémios nacionais e internacionais entre os quais se destaca um leão de ouro em Cannes vendo reconhecido o projeto de marca da Sonae como o melhor do mundo. É membro da Academia Portuguesa de Gastronomia bem como pertence ao advisory board de algumas empresas nacionais e internacionais. É fundador da Associação Portugal Genial, uma instituição que apoia projetos que pelas artes contribuam para a economia e que estejam alinhados com os recursos endógenos.



Carlos Dias Coelho


Carlos Dias Coelho

Arte, urbanismo e transformação social

 
Carlos Francisco Lucas Dias Coelho (Nova Lisboa, Angola, 1962), Presidente da Faculdade de Arquitetura de Lisboa desde 2019, licenciou-se em 1984 em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, onde se doutorou em Planeamento Urbanístico em 2002, com a tese intitulada “A Complexidade dos Traçados”. É docente de projeto da área de urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, onde leciona desde 1988 e coordena uma equipa de investigação sobre a temática da Forma Urbana. É desde 2008 professor visitante da École Supireure d’ Architecture Paris-La Villette e Fellow da Tokyo University.

Com diversos trabalhos distinguidos, entre quais se destaca o Premio José de Figueiredo 2008 conferido pela Academia Nacional de Belas Artes, o Prémio Internacional Inácio de Lecea 2007/2008, conferido pelo Public Art and Urban Design Observatory da Universitat de Barcelona e a Distinção por Mérito, conferida pelo reitor da Universidade Técnica de Lisboa em 2009, Profere regularmente conferencias e publica artigos sobre a temática da morfologia urbana e morfogénese.

 
Coordenou projetos editoriais, entre os quais se destaca o da “Praça em Portugal – Inventário Morfológico”, obra em 4 volumes publicada pela Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano; e os primeiros dois volumes da coleção "Cadernos de Morfologia Urbana. Estudos sobre a cidade portuguesa." publicados pela Argumentum.

Desenvolveu atividade liberal como arquiteto, onde coordenou equipas na elaboração de diversos planos urbanísticos e projetos de arquitetura.

Projetos de Investigação: A leitura morfológica da cidade portuguesa; O tecido edificado da cidade portuguesa – inventário morfológico; Tipologia edificada – inventário morfológico da cidade portuguesa.



Cláudia Lucas Chéu


Cláudia Lucas Chéu

Literatura, artes e transformação do mundo

 
Lisboa, 1978.

Atriz, poeta, novelista, contista, dramaturga e argumentista. Com o Curso de Formação de Atores, da Escola Superior de Teatro e Cinema, tem um extenso currículo como atriz em televisão, teatro e cinema.

 
Publicou:

Teatro: Glória ou como Penélope Morreu de Tédio; Violência – Fetiche do Homem Bom (Bicho-do-Mato/Teatro Nacional D. Maria II); A Cabeça Muda (Cama de Gato Edições); Veneno (Colecção Curtas da Nova Dramaturgia, Edições Guilhotina)

Prosa poética: Nojo (não) edições.

Poesia: Trespasse (Edições Guilhotina) Pornographia (Editora Labirinto), Ratazanas (Selo Demónio Negro, S. Paulo (Brasil); Beber Pela Garrafa e Confissão (Companhia das Ilhas).

Prosa narrativa: Aqueles que Vão Morrer (romance, Editora Labirinto); A Mulher-Bala e outros Contos (Editora Labirinto).

É mãe. Vive mal sem caminhadas, Bach e batatas fritas.



David Santos


David Santos

A arte, as coleções e as cidades

 
David Santos nasceu em Vila Franca de Xira, em 1971.

É historiador de arte e curador de arte moderna e contemporânea. Doutorado em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra. É atualmente Curador da Coleção de Arte Contemporânea do Estado Português.

Foi Subdiretor Geral do Património Cultural, Vice Presidente do Conselho Intergovernamental do Programa Ibermuseus – Cooperação Internacional Iberoamericana, Diretor do Museu Nacional de Arte Contemporânea e Diretor do Museu do Neo-Realismo.

Como curador de arte moderna, comissariou em 2000 a exposição retrospetiva de Marcelino Vespeira para o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, entre outras exposições coletivas realizadas em Castelo Branco, no Museu de Francisco Tavares Proença Júnior, entre 2001 e 2003, a partir das coleções do MNAC-MC. No Museu do Neo-Realismo foi curador e co-curador (com Luísa Duarte Santos) de diversas exposições antológicas, destacando-se “Uma Arte do Povo, Pelo Povo e Para o Povo” (2007), “Júlio Pomar e a Experiência Neo-Realista” (2008), “Ilustração & Literatura Neo-Realista” (2008-2009), “Alves Redol e a Fotografia” (2011-2012). Foi ainda co-curador (com Delfim Sardo) da exposição coletiva “A Doce e Ácida Incisão – a Gravura em Contexto”, realizada no MNR, em 2013, e coproduzida entre este e a Culturgest.

Enquanto curador de arte contemporânea, destaca-se a curadoria geral da BF16 (Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, em 2016), assim como a curadoria do ciclo “The Return of the Real” (MNR), entre 2007 e 2012, onde apresentou exposições individuais de artistas como João Tabarra, Ângela Ferreira, Paulo Mendes, Carla Filipe, João Louro, Miguel Palma, Ana Pérez-Quiroga, Alice Geirinhas, António Olaio, Pedro Amaral, Manuel Santos Maia, José Maçãs de Carvalho ou Fernando José Pereira, entre outros.

 
Foi ainda curador das exposições individuais “Sinfonia do Desconhecido” de Nuno Cera, “Exercício de Estilo” da dupla Sara & André, e “Toda a Memória do Mundo, parte um” de Daniel Blaufuks, realizadas em 2014, no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado. Em 2015 foi curador da residência artística online “Pensamento – Estômago” da Musa Paradisíaca, MNAC-MC/Raum.pt. Entre 2015 e 2017 foi curador do Ciclo “E+E (Exposições Editoriais)”, apresentado na Fábrica das Palavras/ CMVFX, expondo o trabalho de designers e ilustradores como Silva Designers!, Vera Velez, Barbara Says, Yara Kono e Vasco Gargalo.

É autor de diversos estudos sobre arte publicados em catálogos e volumes coletivos, publicou ainda “Marcel Duchamp e o readymade – Une Sorte de Rendez-vous” (Assírio & Alvim, 2007), “A Reinvenção do Real – Curadoria e Arte Contemporânea no Museu do Neo-Realismo” (Documenta, 2014), e “A Palavra Imperfeita – Escritos sobre artistas contemporâneos” (Documenta, 2018). Com o título “A Reinvenção do Real” foi distinguido em 2015 com o Prémio (ex-aequo) de Crítica e Ensaística de Arte e Arquitetura – AICA/Fundação Carmona e Costa, e ainda com o Prémio APOM de Investigação.

Foi também docente convidado do ensino superior na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa (2001-2004, Porto), na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2015-2019), e professor assistente na Escola Superior de Design do IADE, entre 1998 e 2009.

Foi crítico de arte nos semanários “Já” (1996), “O Independente” (1997-2000), e nas revistas “Arte Ibérica” (1997-2000), “artecapital.net” (2006-2007), “Arqa – Revista de Arquitectura e Arte” (2000-2013), e escreveu ainda para a revista “contemporanea.pt”, no início de 2016. Foi também crítico de cinema no jornal “Vida Ribatejana” (2004-2006).
É mestre em História Política e Social (2004) (Universidade Lusófona), pós-graduado/curso mestrado em História da Arte (1997) e licenciado em História, variante de História de Arte (1995), (ambos pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa).



Dulce Maria Cardoso


Dulce Maria Cardoso
Fotografia de Alfredo Cunha

Literatura, artes e transformação do mundo

 
Dulce Maria Cardoso publicou os romances Eliete (2018, livro do ano, entre outros, no Público, Expresso e no JL, Prémio Oceanos e finalista do Prémio Femina), O Retorno (2011, Prémio Especial da Crítica e livro do ano dos jornais Público e Expresso), O Chão dos Pardais (2009, Prémio PEN Clube Português e Prémio Ciranda), Os Meus Sentimentos (2005, Prémio da União Europeia para a Literatura) e Campo de Sangue (2001, Prémio Acontece, escrito na sequência de uma Bolsa de Criação Literária atribuída pelo Ministério da Cultura).

Os seus romances estão traduzidos em várias línguas e publicados em mais de duas dezenas de países. A tradução inglesa de O Retorno recebeu, em 2016, o PEN Translates Award. Publicou contos em revistas e jornais, a maioria dos quais reunida nas antologias Até Nós (2008) e Tudo São Histórias de Amor (2013). Alguns deles fazem parte de várias antologias estrangeiras, e «Anjos por dentro» foi incluído na antologia Best European Fiction 2012, da Dalkey Archive.

 
Em 2017, foram publicados os textos Rosas, escritos no âmbito da estada em Lisboa de Anne Teresa De Keersmaeker, quando a coreógrafa foi a Artista na Cidade. Criou, ainda, a personagem Lôá, a menina-Deus, para uma série da RT2.

A obra de Dulce Maria Cardoso é estudada em universidades de vários países, fazendo parte de programas curriculares, e tem sido objeto de várias teses académicas, bem como adaptada a cinema, teatro e televisão. A autora tem participado em vários festivais de prestígio internacional.

Em 2012, recebeu do Estado francês a condecoração de Cavaleira da Ordem das Artes e Letras. Assina, na Visão, a coluna «Autobiografia não autorizada» e é comentadora na estação televisiva SIC, no programa Original é a Cultura.



Emília Ferreira


Emília Ferreira


Arte, educação e compromisso comunitário

 
Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é mestre e doutora em História da Arte Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com a tese Lisboa em Festa: A Exposição Retrospetiva de Arte Ornamental Portuguesa e Espanhola. Antecedentes de um Museu (Lisboa, DGPC, Caleidoscópio, 2017). Historiadora de Arte e autora de ficção, é investigadora integrada do Instituto de História da Arte (UNL), na linha Museum Studies, e investigadora associada aos projetos Social Sciences and Humanities Research Council (SSHRC, University of Victoria, British Columbia, Canadá).
 
Curadora de exposições de artes plásticas e educadora, é colaboradora do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, desde 1997, e foi membro da equipa da Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea, de 2000 a 2017, como programadora, investigadora, curadora e educadora. Desenvolve investigação sobre museologia, museografia e cultura, o ensino artístico, os museus e as artes, na época contemporânea, questões de género; expressões e diversidade do desenho na arte contemporânea, curadoria e educação pela arte. Tem organizado e participado em conferências e colóquios em Portugal e no estrangeiro e publicado artigos nas diversas áreas de interesse. Publicou várias dezenas de textos críticos e entrevistas sobre arte e artistas, nacionais e estrangeiros. Tem-se dedicado também à divulgação de temas culturais para o grande público, destacando-se o recente trabalho Guias de Museus, realizado para o Diário de Notícias (2017). Diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado.



Fernando António Batista Pereira


Fernando António Batista Pereira

Arte, urbanismo e transformação social

 
Lisboa, 1953. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pós-graduado em Museologia pelo antigo Instituto Português do Património Cultural e doutorado em Ciências da Arte (História da Arte) pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.

Ensina na Universidade de Lisboa (na Faculdade de Letras e na Faculdade de Belas-Artes) desde 1979, sendo atualmente Presidente da de Belas-Artes, onde já desempenhou as funções de Presidente do Conselho Pedagógico (2005-2012), do Conselho Científico (2012-2017), de Diretor do Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes (CIEBA), de 2010 a 2016, sendo também autor dos Planos de Estudos da Licenciatura em Ciências da Arte e do Património e do Mestrado em Museologia e Museografia dessa faculdade.

 
Historiador de arte e museólogo, tem vasta e diversificada obra publicada nos domínios da História da Arte e da Cultura Portuguesas, da Crítica de Arte e da Museologia. É autor do Conceito e da Programação de vários Museus (nomeadamente do Museu do Oriente, Lisboa, e dos Museus do Trabalho e do Convento de Jesus, Setúbal) e de grandes Exposições nacionais e internacionais em Portugal (com destaque para a primeira exposição do Museu Hermitage em Lisboa), em Espanha, no Brasil e em Macau, assim como foi o responsável pela coordenação científica dos respetivos catálogos. Revisor Científico da Nova História da Arte de Janson, publicada em Janeiro de 2010 pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Desde 1 de Fevereiro de 2017 é Adjunto do Ministro da Cultura para os Museus e Património.



Joana Rita Sousa


Joana Rita Sousa

Filosofia com crianças

 
Filósofa e mestre em filosofia para crianças. Desenvolve oficinas de filosofia para crianças, jovens e adultos desde 2008. Formadora e responsável pelo projeto filocriatividade.
 



João Silvério


João Silvério

Cuidar, expor e emocionar: a arte e os museus

 

Nasce em 1962. Mestre em Estudos Curatoriais pela Faculdade Belas-Artes da Universidade de Lisboa. É curador associado da coleção de arte contemporânea da Fundação PLMJ. Curador e tutor no projeto RAMA Residências para Artistas, Maceira, Portugal.

Inicia a sua atividade como curador independente em 2003. Cria o projeto independente EMPTY CUBE em outubro de 2007 que tem apresentado projetos de artistas, designers e arquitetos. (www.emptycube.org)

Foi Presidente da Secção Portuguesa da AICA – Associação Internacional de Críticos de Arte, desde março de 2013 até dezembro de 2015. Cria, em 2019, a editora independente EMPTY CUBE_reader que lançou a primeira edição com uma obra dos artistas Musa paradisíaca.

 
Escreve regularmente sobre projetos artísticos em catálogos, publicações e websites entre os quais no www.emptycube.org.


Seleção de publicações em catálogos e livros:
“Index: Works by Julião Sarmento” Câmara Municipal de Elvas - MACE, Museu de Arte Contemporânea de Elvas – Coleção António Cachola, 2013; Tardoz / Vault, sobre e com Gonçalo Barreiros, Vera Cortês Art Agency, 2014; “Ana Hatherly – Território Anagramático”, DOCUMENTA e Fundação Carmona e Costa, 2018; “Topography of Memory - Alexandre Baptista” – CAA - Centro de Artes de Águeda, (2018); “caderno do atelier – Desenhos de Moita Macedo”, MEIAC, Museu Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo, (2019); “Noé Sendas – Vanishing Acts”, Skira Editore, Torino, 2020.



João Dias


João Dias

Arte, cultura, território e comunicação

 

Lisboa (Portugal), 1983. João Dias é um artista visual com foco no desenvolvimento de linguagens visuais que exploram relacionamentos entre Escultura, Arquitetura e - particularmente – as práticas da Arqueologia. Para tal, utiliza estratégias de pensamento decorrentes da Pintura e do Desenho, a fim de explorar mediums e materiais contemporâneos industriais, refletindo sobre os limites da linguagem plástica e da Tradição.

Com os seus trabalhos, procura criar elementos que, de algum modo, representem o tempo em que são produzidos, tornando-se potenciais artefactos – produtos ou sub-produtos – da sua própria época (ainda que sem temporalidade identificável). Se no caso das obras para espaço público, numa dinâmica site-specific , a intencionalidade é a da interação com o artefacto; nos pequenos artefactos processuais, por outro lado, emerge a vertente de posse e apropriação do objeto que apresenta narrativas apenas parcialmente descodificadas.

/

 
O seu trabalho tem sido apresentado em Portugal (destacando-se exposições em Lisboa, Porto e Viseu) mas também internacionalmente em cidades como Munique, Berlim, Danzigue, Barcelona, Múrcia, Londres, Paris, Los Angeles, São Francisco ou Nova Yorke. Foi premiado com a bolsa INOV-ART para a cidade de Berlim.

Fundou (2018) e é Director Artístico do POLDRA – Public Sculpture Project Viseu , uma iniciativa que pretende promover o debate em torno à Arte em Espaço Público, nomeadamente quanto à definição/redefinição da temática da escultura – poldra.com – e que permitiu a criação de um Circuito de Escultura Pública na Mata do Fontelo (Viseu, Portugal).

A sua obra pode ser encontrada nas coleções de Arte da Fundação PLMJ, Coleção Edge Arts, Coleção de Múltiplos Carpe Diem, e Pacific Felt Factory. É representado pela Galeria das Salgadeiras (Lisboa, PT) e pela This Is Not a White Cube (TINAWC) (Lisboa, PT).



José Eduardo Franco


José Eduardo Franco

A ideia de cultura e de arte como expulsão e hospitalidade

 
José Eduardo Franco, nascido em 1969, é historiador, professor catedrático convidado da Universidade Aberta e titular da Cátedra FCT/Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares e a Globalização (Universidade Aberta/CLEPUL-Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Coordena atualmente o programa de doutoramento em Estudos Globais na Universidade Aberta.

Membro da Academia Portuguesa da História, doutorou-se em História e Civilizações pela École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris e em Cultura pela Universidade de Aveiro, sendo mestre em História Moderna pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e mestre em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da mesma Universidade de Lisboa.

 
Dirigiu com Pedro Calafete o projeto "Vieira Global" que publicou a Obra Completa do Padre António Vieira em 30 volumes. Dirigiu com Carlos Fiolhais o projeto de investigação e edição intitulado Obras Pioneiras da Cultura Portuguesa com 30 volumes, já editado pelo Círculo de Leitores, galardoado com o prémio Mariano Gago de Divulgação Científica da Sociedade Portuguesa de Autores.

Na sua bibliografia destacam-se os estudos sobre as ideias de Europa, Vieira, os Jesuítas e o marquês de Pombal, destacando-se os seguintes livros: O Mito de Portugal (2000) e O Mito dos Jesuítas em Portugal e no Brasil, Séculos XVI-XX (2006-2007). Foi-lhe atribuída, em 2015, a Medalha de Mérito Cultural do Estado Português, o mais importante galardão atribuído pelo Governo português, como reconhecimento dos serviços prestados à cultura e à ciência.



José Maçãs de Carvalho


José Maçãs de Carvalho

Arte, cultura, território e comunicação

 
Doutoramento em Arte Contemporânea-Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, em 2014; Pós-Graduação em Gestão de Artes -Inst.de Estudos Europeus de Macau, em 1998; Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas – Univ. de Coimbra, em 1984; Professor no Departamento de Arquitetura e no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra; Artista Plástico.

Foi bolseiro da F. Calouste Gulbenkian, F. Oriente, Instituto Camões, Centro Português de Fotografia e Instituto das Artes/Dgartes.

Em 2003 comissaria e projeta as exposições temporárias e permanente do Museu do Vinho da Bairrada, Anadia; em 2005 comissaria “My Own Private Pictures”, na Plataforma Revólver, no âmbito da LisboaPhoto.

 
Nomeado para o prémio BESPhoto2005 (2006, CCB, Lisboa) e para a “short-list” do prémio de fotografia Pictet Prix, na Suiça, em 2008. Organizou e concebeu, com A. Olaio, a exposição “My Choice –escolhas de Paula Rego na colecção do British Council”, para a Casa das Caldeiras, na Universidade de Coimbra, em 2011.

Expõe fotografia desde 1990 e vídeo desde os anos 2000. Em 2013 mostrou vídeos em Nova Iorque e Paris ("Fuso NY”, Union Square Park, e “Chantiers d ́Europe”, Theatre dela Ville) e em 2011 e m Oslo (“When a painting moves...something mustbe rotten!”, Stenersen Museum).


Entre 2011 e 2014 realizou 4 exposições individuais em torno do tema da sua tese de doutoramento (arquivo e memória), no CAV, Coimbra; Ateliers Concorde, Lisboa e Colégio das Artes, Coimbra; Galeria VPF, Lisboa; Arquivo Municipal de Fotografia, Lisboa e foi editado um livro pela Stolen Books, em março de 2014.



Luís Oosterbeek


Luís Oosterbeek

Cuidar, expor e emocionar: a arte e os museus

 
Professor Coordenador do Instituto Politécnico de Tomar. Presidente do Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas. Coordenador da Cátedra UNESCO de Humanidades e Gestão Cultural Integrada do Território, Vice-Presidente de HERITY International, Membro do Conselho Científico do Museu Nacional de História Natural de França.
 
Diretor de projetos de arqueologia, gestão do património e gestão do território na Europa, África e América Latina. Diretor do Museu de Mação. Presidente do Instituto Terra e Memória. Vice-diretor do Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. Autor e coautor de cerca de 70 livros e 300 artigos.



Luís Raposo


Luís Raposo

Cuidar, expor e emocionar: a arte e os museus

 
Luís Raposo (Lisboa, 21 de fevereiro de 1955) é um arqueólogo português especializado no Paleolítico, quer em trabalho de campo, quer em estudos teóricos. Dirigiu trabalhos de investigação em diversas regiões de Portugal (Vale do Tejo, em Vila Velha de Ródão e Alpiarça, na Estremadura, no Litoral do Alentejo e no Algarve), desde 1973. Tem cerca de duas centenas e meia de trabalhos publicados.

 
Presidente do ICOM Europa (Aliança Regional Europeia do Conselho Internacional de Museus) (Presidente do ICOM Portugal entre 2008 e 2014). Vice-Presidente da Associação dos Arqueólogos Portugueses. Responsável do Sector de Investigação do Museu Nacional de Arqueologia (Diretor entre 1996 e 2012). Professor convidado e membro de júris de provas de pós-graduação em várias universidades portuguesas e estrangeiras.



Manuel João Vieira


Manuel João Vieira

Literatura, artes e transformação do mundo

 

Lisboa, 1962.

Tira o curso de pintura da ESBAL. Integra o grupo Homeostético desde 1983, o grupo Ases da Paleta em 1989, e o coletivo Orgasmo Carlos desde 2002. Tem obras na coleção do Museu de Serralves, Fundação Ilídio Pinho, Fundação Luso-Americana para o desenvolvimento. Desenvolve trabalho musical e vídeo editado com vários grupos, como os “Ena pá 2000”, “Os irmãos Catita”, os “Corações de Atum”, “O Lello Perdido”, “Quarteto 4444”, “O pianista de boîte”, entre outros.

Escreve e mete em cena o espetáculo multimédia “O artista português é tão bom como os melhores”, no teatro S. Luis em Lisboa.

Escreve e realiza o programa de TV “Portugal Alcatifado”, canal Q.

Dá aulas na UTAD, no curso de Teatro e Artes Performativas, desde 2010 e na ESAD CR, no curso de Design de Comunicação e Multimédia, desde 2011.

Exposições individuais: 1987 Galeria Diferença, Lisboa; 1988 Galeria Atelier 2, Lisboa; 1990 Galeria Leo., Lisboa; 1991 Galeria Diferença, Lisboa; 1992 Galeria Alda Cortez, Lisboa; 1994 Galeria Mácula, Alicante; 1996 Galeria Alda Cortez, Lisboa; 1998 Giefarte, Lisboa; 2000 «Pinturas Presidenciais», Galeria Castelo 66, Lagos; 2002 «Desenhos – Paisagens Portuguesas», Giefarte, Lisboa;2004 Pintura, Casa d’os Dias da Água, Lisboa; 2005 Pintura, Galeria Artela, Lisboa; 2006 Pintura, galeria Arque, Lisboa; 2007 Pintura, galeria arte periférica, Lisboa; 2008 Desenho, Giefarte, Lisboa; 2009 “Vistas de uma exposição”, galeria Kompass, Aveiro; “Obras de Manuel Vieira na Orgasmo Carlos Fundation”, Galeria Perve, Lisboa; 2011 “Manuel Vieira como Orgasmo Carlos como Manuel Vieira”, Galeria Valbom, Lisboa; “Grotescos e paisagens”, Galeria Ler Devagar, Lisboa; 2013 “CASA”, Instalação, Cordoaria Nacional, Lisboa; 2014 “Casa no Chão da Igreja”, Instalação, Flor da Rosa, Crato; “Trabalhos recentes”, Casa da Cerca, Almada; “Transfigurações”, Galeria do Teatro Joaquim Benite, Almada.

 
Exposições coletivas: 1983 «Onze Anos Depois», E.S.B.A.L, Lisboa; «Um Labrego em Nova York», E.S.B.A.L, Lisboa; 1984 «A Esfinge Rosa», Galeria Cómicos, Lisboa; «O Futuro é Já Hoje?» Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; 1986 «Educação Espartana», CAPC, Coimbra; «Continentes», CNBA, Lisboa; Gerrit Rietveld Academie, Academie, Amsterdão: «Continentes», SNBA, Lisboa; 1989 «Ases da Paleta», Galeria Quadrum, Lisboa; Galeria Alda Cortez, Lisboa; 1989 «Germinations 5”, Lion, Glascow, Bona e Breda (Prémio de Desenho); 1992 «Lusitânia-Cultura Portuguesa Actual», Círculo de Belas Artes, Madrid; 1993 Galeria Fucares, Madrid; 1994 «Lisboa Capital Europeia da Cultura», Centro Cultural de Lisboa; Galeria Bianca de Navarra, Madrid; 1997 «Retratos do Ministro da Cultura», FAC97, Lisboa; 1998 «Arte no Tempo», ARCO, Madrid; «Circuitos d’Água», Gare Marítima de Alcântara, Lisboa; 1999 Performance «Portugal is for Lovers», Bienal de Faro; 2000 Performance «Salazauro» ARCO, Lisboa; 2001 «Vieira 2001.com», projeto multimédia desmultiplicador e omnipresente; 2002 Dois limões em férias, com João Vieira, casa das Artes, Tavira; 2004 Projecto «Orgasmo Carlos», Casa d’os Dias da Água, Lisboa; «Homeostética», Museu de Serralves, Porto; 2005 Projecto «Orgasmo Carlos» – O Mundo Maravilhoso de O C , Galeria Zé dos Bois, Lisboa; 2005- Projecto Terminal, “Toxic- O discurso do excesso”– Casa ”Mateus Rosé”; 2007- “2007- “Orgasmo Carlos, Galeria Arque, Lisboa; 2009- “Não sou veado, não”, Sala do veado, Lisboa; 2010 “Dáprés Nuno Gonçalves” Três painéis e um filme sobre Nuno Gonçalves, Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa; 2012 “Riso”, Museu da Eletricidade, Lisboa; 2013 “Pandemos”, com Pedro Proença e Pedro Portugal, Fundação Carmona e Costa.

Publicações: Só desisto se for eleito, Artemágica, 2004, Lisboa; 6=0, Ed. Museu de SERRALVES, 2004, Porto; Pandemos, Assírio & Alvim/Fundação Carmona e Costa; Portugal Alcatifado – canções anormais, Ed. &Etc., Lisboa.



Mário Fortes


Mário Fortes

Filosofia e arte da paisagem e do jardim

 

Doutor pela Universidade de Santiago de Compostela (2009); Diploma de Estudos Avançados em Arqueologia, História da Antiguidade e Ciências e Técnicas Historiográficas – Arqueologia – História I, Universidade de Santiago de Compostela – Facultade de Xeografía e Historia (2002). Licenciado em Arquitetura Paisagista pelo Instituto Superior de Agronomia - Universidade Técnica de Lisboa (1988).

 
Atividade profissional iniciada em 1988, como profissional liberal e trabalhador que desempenha funções públicas, orientada para a Salvaguarda de Paisagens com Valor Cultural, sem preterir outros domínios nomeadamente Gestão Territorial, Evolução da Paisagem, História do Conhecimento Científico e Hidráulica Antiga. Participou em projetos de investigação, conferências, seminários, workshops e congressos. Foi comissário científico de exposições, bem como autor e coautor de vários artigos, capítulos e publicações. Desempenhou funções como docente convidado em algumas universidades. Investigador do Instituto de História Contemporânea (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas).



Marta Aguiar



Marta Aguiar

Arte, cultura, território e comunicação

 

Marta Aguiar, Porto, 1971. Marta Aguiar, desenvolve projectos e obras de arquitectura, design e transformação territorial, desde 1997, com a fundação do escritório MAG – Marques de Aguiar. Uma práctica criativa que cruza e articula uma dimensão tecnológica – na gestão de informação em modelos BIM e na manipulação de vídeo e imagem digital – com técnicas analógicas - do desenho à experimentação de materiais - mas também no recurso às ciências sociais com o envolvimento dos clientes e das comunidades alvo.

Nesta práctica criativa MAG privilegia as potencialidades de um (pequena) estrutura empresarial na eficácia da resposta imediata de um desenho qualificador e, a alongo prazo, na na apropriação e vivência dos espaços.

 
Com cada cliente, com cada comunidade, com cada proposta curatorial, a procura da qualidade do desenho e da apropriação e vivência de cada lugar: na Biblioteca Gulbenkian nos Jardins do Álamo em Alter do Chão (1998), Casa João de Deus (2013), fábrica Efaflu em Beiriz (2018), na Exposição “Construir Lugares: Manuel Marques de Aguiar 1927-2015” (Serralves, 2018), em Magma Shell e Low Tide (XIII Bienal de Havana, 2018) e na concepção do projecto Experimenta Paisagem como plataforma de transformação territorial a partir dos recursos endógenos da paisagem.

http://magarquitectura.pt/
http://experimentapaisagem.pt/



Marta Martins



Marta Martins

Arte, educação e compromisso comunitário

 

Gestora Cultural, licenciada em Direito (FDUL), pós-graduada em Gestão Cultural nas Cidades (INDEG-ISCTE) e Mestre em Estudos de Cultura (FCH-UCP).

Desde 2010 é Diretora Executiva da Artemrede, uma rede cultural com 16 anos de atividade e 18 associados, no âmbito da qual tem desempenhado funções de planeamento estratégico, gestão e programação cultural, desenho e coordenação de projetos intermunicipais e intersectoriais, de âmbito europeu e nacional.

 
Entre 2005 e 2010 desempenhou funções de Responsável de Produção na Artemrede. Antes disso trabalhou no Departamento de Juventude do Município de Lisboa e colaborou com a Quaternaire Portugal e com diferentes associações culturais.

Como oradora tem participado em várias conferências e seminários na área da política e da gestão culturais.



Miguel Serras Pereira


Miguel Serras Pereira

Literatura, artes e transformação do mundo

 
Nasceu no Porto em 1949. Passou a infância e fez a escola primária em Abrantes, tendo continuado os estudos em Lisboa. Começou como jornalista. No campo literário, começou muito cedo a publicar poemas e outros textos (finais dos anos 60). Para além de larga colaboração poética e crítica em páginas literárias e revistas, publicou diversos livros.

 
Traduz – há mais de 40 anos – do francês, do espanhol, do italiano e do inglês. Foi das suas mãos que saíram traduções de grandes romancistas e pensadores como Proust, García Marquez, Vargas Llosa, Jorge Luis Borges, Virginia Woolf, George Eliot, George Steiner, Bordieu e Derrida. Ganhou, em 2006, o Grande Prémio de Tradução do PEN Clube Português pela tradução de Dom Quixote de La Mancha, de Cervantes (Publicações Dom Quixote).



Nelson Carvalho



Nélson de Carvalho

Arte, política e sociedade

 

- Nascido em 1954, Tondela
- Licenciado em Filosofia e Mestre em Filosofia Contemporânea
- Professor de Filosofia no Ensino Secundário
- Presidente do Conselho Diretivo da Escola Secundária N2 de Abrantes
- Presidente da Câmara Municipal de Abrantes
- Presidente da Associação de Municípios do Médio Tejo

 
- Presidente da Tagus (Ass. para o Desenvolvimento Local)
- Presidente da TagusValley (Ass. para a Gestão do Tecnopolo)
- Membro do Conselho Geral e do Conselho Executivo da UCLG – United Cities and Local Governments
- Presidente da Direção do CRIA – Centro de Recuperação e Integração de Abrantes
- Membro do Clube de Filosofia de Abrantes



Paulo Pires do Vale


Paulo Pires do Vale

Arte, educação e compromisso comunitário

 
Paulo Pires do Vale é Comissário do Plano Nacional das Artes. Ensaísta e curador, é licenciado e mestre em Filosofia pela FCSH, Universidade Nova de Lisboa. Tem atividade docente na Universidade Católica, na Faculdade de Arquitetura da UAL e na Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich, onde coordenou a Pós-Graduação em Práticas Artísticas e Processos Pedagógicos.

Escreveu «Tudo é outra coisa". "O desejo na Fenomenologia do Espírito de Hegel" (Colibri, 2006) e inúmeros ensaios para livros, revistas e catálogos de exposições coletivas e individuais, em Portugal e no estrangeiro, focando-se na relação entre arte, educação e sociedade.

 
Como curador, destacam‐se as exposições «Ana Vieira, Muros de Abrigo» (Museu Carlos Machado, Ponta Delgada, e Centro de Arte Moderna— Fundação Calouste Gulbenkian, 2010-2011); «Tarefas infinitas. Quando a arte e o livro se ilimitam» (Museu Calouste Gulbenkian, 2012); «Visitação. O Arquivo como memória e promessa» (Igreja de São Roque e Galeria de exposições temporárias — Museu de São Roque, 2014); «Júlio Pomar, Tratado dos olhos» (Atelier - Museu Júlio Pomar, 2014). Foi curador de «Ana Hatherly e o Barroco» (Museu Calouste Gulbenkian, 2017) e Museo de las Artes Universidad de Guadalajara (México, 2018); «Do tirar polo natural. Inquérito ao retrato português» (com Filipa Oliveira e Anísio Franco, Museu Nacional de Arte Antiga, 2018); ou ainda «Tarefas Infinitas. Quando a arte e o livro se ilimitam» (SESC E Biblioteca Brasiliana Mindlin — Universidade de São Paulo, Brasil, 2018).

Fez parte do júri de prémios como o Prémio Artes Plásticas AICA — Ministério da Cultura, Concurso de Apoios Arquitetura, Artes digitais, Artes plásticas, Design e Fotografia da DGArtes ou dos Concursos de Bolsas da Fundação Eugénio de Almeida. Foi Membro do Grupo de Consultores da Direção Geral das Artes para a seleção de Lista de Curadores convidados a apresentarem propostas para Representação Oficial de Portugal na 58.ª Bienal de Veneza, em 2019. Presidente da AICA — Portugal desde 2015.



Pedro Neves


Pedro Neves

Arte, política e sociedade

 
Nasceu em Luanda Angola em 1965, é licenciado em Engenharia de Minas, e tem várias pós-graduações: Engenharia de Petróleos, Planeamento de Projetos, Gestão de Projetos, Gestão de Empresas, Análise de investimentos e Gestão de Ativos Imobiliários. A sua formação vem da Universidade do Porto, Imperial College (Londres), Centro de formação da Bouygues Offshore (Paris), Universidade Católica (Lisboa) , Academia da TCN (Utrecht).

Fundador e CEO da Global Solutions. Consultor da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Gestão de Terras da UNECE.

Responsável por gerar políticas de desenvolvimento baseadas no Desenvolvimento Sustentável, projetar e implementar planos de investimento em infraestruturas, com especial foco em soluções integradas de desenvolvimento urbano, em mais de 80 países na Europa, África, Américas e Ásia.

Estes projetos e programas incluem petróleo e gás; produção, transmissão e distribuição de energias fósseis e renováveis; meio ambiente (água, tratamento de água e resíduos sólidos; mobilidade (aeroportos, portos, estradas, ferrovias, metro); infraestruturas sociais (saúde, educação, administração pública), imobiliário e desenvolvimento urbano; logística; indústria e mineração.

 
Mais de 10 anos de experiência com o setor público (Nações Unidas, governos centrais e locais e entidades públicas), projetando e implementando políticas de investimento, deram-lhe uma perspetiva única do interesse público, fundamental no desenvolvimento de negócios e PPPs em todo o mundo.

Leciona Estratégia de Desenvolvimento de Negócios desde 2003 e é o fundador do primeiro MBA em Renovação Urbana, no qual leciona Desenvolvimento Sustentável e Urbano e Negócios em Renovação Urbana, desde 2010. É Professor Visitante na École des Ponts et Chausses (ParisTech) e também da Université de Genève.

Devido ao seu relacionamento e trabalho com a Harvard Business School, a Tsinghua University e a IESE Business School, em Barcelona, envolveu-se mais na pesquisa científica, combinando: engenharia (capacidade de transformar fisicamente o planeta), negócios (capacidade de estabelecer soluções financeiras sustentáveis), e ciências sociais (a capacidade de promover o crescimento económico e social), através de uma academia mais pró-ativa, que promova o desenvolvimento sustentável com base nas pessoas, no planeta, na prosperidade, paz e parcerias.

Iniciou o doutoramento em 2017 na Universidade de Lisboa, em 2018 concluiu o projeto de tese de doutoramento e está agora a escrever a tese de doutoramento com a questão de investigação: ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável) porquê e para quem?



Rui Horta


Rui Horta

Literatura, artes e transformação do mundo

 
Nascido em Lisboa, Rui Horta é um dos mais influentes coreógrafos da sua geração. Começou a dançar aos 17 anos nos cursos de bailado do Ballet Gulbenkian, tendo posteriormente vivido vários anos em New York, cidade onde completou a sua formação e desenvolveu o seu percurso de intérprete e professor. Em 84 regressa a Lisboa onde continua a sua atividade pedagógica e artística, sendo um dos mais importantes impulsionadores de uma nova geração de bailarinos e coreógrafos portugueses.

Durante os anos 90 viveu na Alemanha onde dirigiu o Soap Dance Theatre Frankfurt, sendo o seu trabalho considerado uma referência da dança europeia e apresentado nos mais importantes teatros e festivais em todo o Mundo, tais como o Thêatre de la Ville em Paris que apresentou e coproduziu as suas obras ao longo de uma década.
Em 2000 regressou a Portugal, tendo fundado em Montemor-o-Novo o Espaço do Tempo, um centro multidisciplinar de experimentação artística.

 
Para além do seu intenso trabalho de criador independente criou, como artista convidado, um vasto repertório para companhias de renome tais como o Cullberg Ballet, o Ballet Gulbenkian, o Grand Ballet de l’Opera de Genéve, a Ópera de Marselha, o Netherlands Dance Theatre, a Ópera de Gotemburgo, a Companhia Nacional de Bailado, a Random Dance, etc. Ao longo da sua carreira recebeu importantes prémios e distinções tais como o Grand Prix de Bagnolet, o Deutsche Produzent Preis, o Prémio Acarte, O Prémio Almada, o grau de Oficial da Ordem do Infante, o grau de Chevalier de l’Ordre des Arts et des Letres, pelo Ministério da Cultura Francês.

A sua criação coreográfica foi, recentemente, classificada como Herança da Dança Alemã. Nas artes performativas o seu trabalho de encenador estende-se ao teatro, à ópera e à música experimental, sendo igualmente desenhador de luzes e investigador multimédia, universo que utiliza frequentemente nas suas obras.



Sofia Nunes


Sofia Nunes

Arte, cultura, território e comunicação

 

Sofia Nunes é crítica de arte e doutoranda em História da Arte / Teoria da Arte, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – UNL e Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, com filiação no Instituto de História da Arte/FCSH.

Entre 2000 e 2006, fez assistência de curadoria no Centro de Exposições do Centro Cultural de Belém, no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado e na Ellipse Foundation. Foi professora convidada no Mestrado em Arte Contemporânea na Universidade Católica Portuguesa, entre 2009 e 2011.

 
É membro da secção portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte. Tem igualmente comissariado programas públicos e conferências para museus e instituições culturais, entre as quais a Fundação Calouste Gulbenkian e o Museu Coleção Berardo.

Em 2018, retoma a colaboração com o Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, onde tem exercido as funções de conservadora e investigadora associadas às coleções do segundo e terceiros modernismos e arte contemporânea.



Sofia Marques de Aguiar


Sofia Marques de Aguiar

Arte, urbanismo e transformação social

 
Formada em Arquitetura e direção de documentário, trabalha as artes de forma transversal, fundadora do estúdio criativo Belomonte com Ernesto Jiménez, fundadora da FAC (fabrica de Arte em Havana); realizou workshops de processos criativos/ participativos em “Kent State University” e “CUDC” em Cleveland e em Havana.

Fez o guarda-roupa do filme “Viva” de Paddy Breathnacht y Benicio del Toro (Oscar nominated). Trabalha entre  escultura, telas e têxteis, joalharia e poesia.
 
Entre diversas exposições, destaca-se a sua presença na Bienal de Havana “La horma Roja”.

Nos últimos anos tem desenvolvido obras de Arte na paisagem com o coletivo Experimenta Paisagem, com Marta Aguiar e Mariana Costa.




Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República


Neste sítio são utilizados cookies de forma a melhorar o desenpenho e a experiência do utilizador. Ao navegar no nosso sítio estará a concordar com a sua utilização. Para saber mais sobre cookies, consulte a nossa politica de privacidade.