História

Já em 1887 existia em Abrantes uma sociedade chamada  Biblioteca Popular de Abrantes, que três anos mais tarde mudou o nome para Sociedade João de Deus. Os seus objetivos eram manter uma biblioteca e organizar  conferências que viessem de encontro aos interesses da  classe operária.

Apesar de ser uma instituição privada foi ela que deu origem à primeira biblioteca de Abrantes, onde era possível o empréstimo domiciliário por um período de oito dias, excetuando-se os dicionários, atlas e livros não encapados.

Dois anos mais tarde, em 1889, foi criada a Biblioteca Escolar de S. Vicente, na qual se podia ler ou efetuar empréstimos durante o horário escolar.

A 3 de Agosto de 1933 o município decidiu efetuar obras que permitissem instalar a biblioteca no rés-do-chão do edifício dos passos do concelho. Trinta anos mais tarde a Fundação Calouste Gulbenkian estabeleceu aí a Biblioteca Fixa nº. 134.

 
Em Fevereiro de 1982 a biblioteca fechou temporariamente para ser transferida para o convento de S. Domingos, ala Sul, onde funcionou até 1993. Entretanto uma biblioteca moderna foi construída no mesmo edifício através de um contrato programa entre o município e o Instituto Português do Livro e da Leitura.

A nova biblioteca foi concebida de acordo com o programa da Rede Nacional de Leitura Pública e abriu  em 26 de Novembro de 1993.

Em 1999 foi disponibilizado o 1º projeto de Internet, remodelado em 2001 com integração de catálogo em linha, biblioteca virtual, informação à comunidade, entre outros serviços pioneiros na área das bibliotecas em Portugal.

 


Conceito

A Biblioteca Municipal António Botto é uma biblioteca pública no sentido que o Manifesto da Unesco deu a este conceito, resultando numa instituição ativa, interveniente no meio e, como sublinha este Manifesto, "aberta a todos os membros da comunidade, sem distinção de raça, cor, nacionalidade, idade, religião, língua, situação social ou nível de instrução."

 
Nesse espírito a Biblioteca Municipal António Botto tem como fins, contribuir para assegurar a qualidade de vida dos cidadãos – prioritariamente dos abrantinos – nos aspetos educativo, cultural, científico, económico, etc., e fomentar a ideia de uma sociedade democrática através da prossecução contínua e permanente de objetivos de educação, cultura, formação e lazer.

 


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